• Interesse-se pelo que o seu adolescente faz. Converse com o seu adolescente: o que ele gosta nos ecrãs e porquê.
• Peça ao seu adolescente para lhe mostrar o que ele gosta de fazer online. Visite com ele os sites e aplicações que o seu adolescente utiliza. O que é que ele gosta nisto? Onde poderia ter problemas? Como evitá-los?
• A sua filha está ligada com quem? O que é que o seu filho publica? Para quem, os seus amigos ou toda a gente?

Verifique as despesas. Ele compra coisas? Porquê? Como? Esteja presente para o seu adolescente se ele tiver perguntas, se quiser alguma coisa. Repita que ele pode contactá-lo sempre que tiver algum problema.

Quando decidir uma regra, converse com o seu adolescente. Faça-o antes de comprar o material.

• • Estas regras são válidas para toda a família. Por exemplo: não utilizar telemóvel às refeições, não ter ecrã nos quartos, colocar o smartphone num cesto a uma determinada hora, etc.
  • Indique quanto tempo o seu adolescente pode passar à frente de um ecrã. Conselhos em 3-6-9-12.com
  • Indique as horas e os dias em que o seu adolescente pode utilizar livremente os ecrãs. Por exemplo, um pouco mais ao fim de semana. Não após X horas. Apenas depois de terminar os trabalhos de casa, ou depois de X atividade
  • Desligue os ecrãs pelo menos uma hora antes de ir para a cama

Motive o(a) seu(sua) filho(a) a aderir a atividades “offline” sem si:  excursões entre amigos, clubes desportivos, associações juvenis, etc.

Criem em conjunto “atividades offline” em família: atividades desportivas, passeios pela floresta, exposições, cinema…

Dê o exemplo ao(à) seu(sua) filho(a). As regras da família, são para todos, para si também. Tenha em atenção à sua própria utilização dos ecrãs. Mostre-lhe como se pode passar o tempo livre de forma equilibrada.

Alguma coisa não está bem quando

• o que se passa no ecrã (o virtual) ocupa todo o espaço
• o adolescente não escolhe estar à frente de um ecrã, ele é impelido a estar lá
• os contactos com os outros são cortados
• os ecrãs criam muitos conflitos na família
• há um fracasso escolar ou profissional
• o adolescente fica muito cansado e com falta de sono
• o adolescente já não tem controlo, a sua paixão o devora, já não pensa em mais nada
• ele sente-se mal quando se desliga
• o ecrã torna-se num meio de fuga, de se refugiar, de se isolar e de evitar a realidade
• há um sofrimento.

É difícil fazer uma lista completa. Há muitas formas de utilizar os ecrãs.

Um adolescente pode estar muito cansado mesmo sem ecrã. A puberdade provoca mudanças muito significativas, psicológicas e físicas. É um período difícil para os adolescentes, com ou sem ecrãs. Por vezes, os ecrãs ajudam. Os adolescentes tentam gerir os seus sentimentos, estando online. Eles usam-nos como um meio de sair do seu desconforto.

• Converse com o(a) seu(sua) filho(a) sobre as suas observações e preocupações
• Fale com ele(a): para que servem os ecrãs? Ele(a) sabe fazer coisas difíceis. Também pode admirá-lo(a)
• Não é preciso condenar o ecrã: é o seu recurso ou o seu refúgio. É preferível procurar compreender. Porque é que o seu adolescente precisa de se refugiar no seu ecrã. Talvez porque tenha perdido as suas amigas, ou porque tem muitos problemas na família ou tem a impressão que vai perder algo importante se não estiver conectado com os seus amigos. Ela procura talvez fugir dos seus problemas. Como fazer para melhorar a sua situação?
• Decidir com o(a) seu(sua) filho(a) regras de utilização dos ecrãs: um horário para a vida online, um horário para os trabalhos de casa, etc.)
• Se for difícil para o seu adolescente respeitar estas regras sozinho, coloque os ecrãs num espaço comum.

Talvez consiga melhorar a situação. Se os problemas persistirem: peça ajuda para si e para o(a) seu(sua) filho(a) (ver endereços úteis).